As crianças, assim como os adultos, também apresentam colesterol alto. Há 15 anos o exame não era prescrito para o paciente pediátrico, mas a situação mudou. A vida moderna, a alimentação nem sempre saudável, a falta de atividade física levaram os médicos e os nutricionistas a investigarem esse tipo de problema em crianças.
"É um mal silencioso, não apresenta sintomas e não acomete somente crianças acima do peso. Por isso os pais não percebem que a criança sofre de hipercolesterolemia, nível elevado de colesterol ruim (LDL) no sangue", afirma a nutricionista Adriane Alves Marchisete, do Hospital Infantil Sabará.
Embora não existam pesquisas, acredita-se que cerca de 30% das crianças brasileiras tenham colesterol elevado. Além da genética, o problema está relacionado à dieta inadequada e ao sedentarismo. Também pode sinalizar outras doenças como disfunções na tireóide e diabetes.
Para tranquilidade dos pais, estudo do recente Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos, publicado na Pediatrics, revelou que dieta restritiva e prática regular de atividade física são eficientes no controle da doença, ou seja, fazem com que as taxas de colesterol abaixem sem que seja necessário recorrer à medicação.
De acordo com os pediatras, a partir dos 4 anos deve-se realizar o exame a cada cinco anos. Já aquelas cujos pais apresentam colesterol alto antes dos 40 anos precisam checar anualmente. Já crianças obesas necessitam submeter-se ao exame a cada seis meses.
Fonte: Dra. Fátima Fernandes
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