quinta-feira, 31 de maio de 2012

Podendo fazer história

A americana Natalie Coughlin é uma das maiores nadadoras de nossa época. Já veterana, busca vaga em sua terceira olimpíada e é uma das atletas que podem conquistar um tricampeonato - venceu os 100mts costas em 2004 e 2008. Além disso, foi a primeira a abaixar do minuto, em 2002, e desde então vem conseguindo acompanhar a evolução mundial. Versátil, tem grandes conquistas não só em provas de costas, mas também de livre, borboleta e medley. Só não é um Michael Phelps na versão feminina porque não tem a mesma capacidade de recuperação, e por isso em geral prefere se concentrar em poucas provas.

Pouca gente sabe que esse ano ela poderá se tornar a mulher com mais medalhas olímpicas na natação. Ela já tem 11 (3 ouros, 4 pratas e 4 bronzes), e só fica atrás das compatriotas Jenny Thompson e Dara Torres, que têm 12 cada uma. Na seletiva americana, provavelmente ela irá nadar os 100mts livre e 100mts costas, e se conseguir classificação também nadará os revezamentos em Londres. Por isso, a chance dela entrar mais ainda para a história é alta.

Quem a conhece sabe que um de seus pontos fortes é o forte trabalho de pernas, principalmente após saídas e viradas. E em relação a isso ela tem uma particularidade : seu bizarro ritmo de batimento de pernas no nado livre. O usual são seis pernadas a cada ciclo de braçadas. Ela consegue fazer oito pernadas a cada ciclo. Ou seja, para manter um ritmo rápido de braçadas, seu ritmo de perna deve ser alucinante. Muita técnica e flexibilidade são necessárias para isso.

Texto : Daniel Takata





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