Inquietude, falta de concentração, impulsividade. Parece que todo menino e menina é assim. Mas, às vezes, esses traços podem ser sinais de uma doença que atinge de 3% a 5% das crianças no mundo: o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O problema, de causas genéticas, surge na infância e pode até atrapalhar o rendimento escolar e a relação com os colegas.
"O importante é verificar se esses sinais persistem há mais de seis meses e acontecem em dois locais diferentes. Às vezes, a criança é hiperativa em casa, mas se comporta bem na escola e na aula de judô, por exemplo", afirma o médico Erasmo Casella, neurologista da infância e da adolescência e coordenador do Ambulatório de Distúrbios da Aprendizagem do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O diagnóstico , no entanto, só deve ser feito após os seis anos. "Quanto mais imatura for a criança, mais fácil confundir", diz Casella.
Abaixo, estão alguns dos sintomas que sugerem o distúrbio. Mas é importante lembrar que há outros critérios e apenas identificá-los não é o suficiente para fazer um diagnóstico.
1) Não consegue prestar muita atenção.
2) Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ela.
3) Não segue instruções até o fim e não termina deveres da escola, tarefas ou obrigações.
4) Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
5) Perde coisas necessárias para as atividades.
6) Distrai-se com estímulos externos.
7) Mexe com as mãos os pés ou se remexe na cadeira.
8) Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentada ou parada.
9) Não para ou frequentemente está "a mil por hora".
10 ) Fala em excesso.
11) Responde a perguntas de forma precipitada, antes de elas terem sido concluídas.
12) Tem dificuldade de esperar sua vez.
Fonte : Angelica Alves
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