Os motivos para a mentira acontecer são muitos. Vão desde insegurança e autoestima ferida, até repetição de um comportamento que a criança aprende pela vivência no mundo dos adultos: mentir para não magoar o outro. Confira quais são as causas mais frequentes para a mentira infantil e saiba lidar com cada uma delas:
1. Medo da autoridade
É um recurso da criança quando quer evitar problemas e punições por ter feito algo de errado. Diz que não foi ela, incrimina o cachorro, o vizinho, o passarinho, faz de tudo para não ser descoberta. >>MELHOR FORMA DE AGIR: converse com calma, sem levantar a voz, para que ela confie em você e não reaja por medo. Diga quanto é importante assumir um erro. Ambientes muito rígidos levam a criança a mentir ainda mais.
É um recurso da criança quando quer evitar problemas e punições por ter feito algo de errado. Diz que não foi ela, incrimina o cachorro, o vizinho, o passarinho, faz de tudo para não ser descoberta. >>MELHOR FORMA DE AGIR: converse com calma, sem levantar a voz, para que ela confie em você e não reaja por medo. Diga quanto é importante assumir um erro. Ambientes muito rígidos levam a criança a mentir ainda mais.
2. Contar vantagem
Mentir como forma de compensar os limites e as impotências do dia a dia é bastante comum. Pode acontecer em uma situação simples como, por exemplo, quando a criança tem na escola um amigo que corre muito mais rápido do que ela. Para se autoafirmar, conta feitos que nunca realizou. Esse tipo de situação varia muito conforme quem “assiste” à mentira contada. Se a criança entender isso como um valor, ou seja, como algo de retorno de atenção fácil, ela pode permanecer com o hábito para a vida toda. E o grave é que, em um ambiente social adulto, a mentira fica mais evidente e perigosa. >>MELHOR FORMA DE AGIR: trabalhe com a criança as características que ela tem. Procure salientar como ela desenha bem, por exemplo, e diga que tudo bem se ela não correr tão rápido: afinal, ela ainda pode admirar o amigo veloz. O mais válido nesse caso é ela entender que você a ama e que ela não precisa ser a melhor, a mais inteligente ou a mais rápida, pois tem o amor dos pais do jeito que é.
Mentir como forma de compensar os limites e as impotências do dia a dia é bastante comum. Pode acontecer em uma situação simples como, por exemplo, quando a criança tem na escola um amigo que corre muito mais rápido do que ela. Para se autoafirmar, conta feitos que nunca realizou. Esse tipo de situação varia muito conforme quem “assiste” à mentira contada. Se a criança entender isso como um valor, ou seja, como algo de retorno de atenção fácil, ela pode permanecer com o hábito para a vida toda. E o grave é que, em um ambiente social adulto, a mentira fica mais evidente e perigosa. >>MELHOR FORMA DE AGIR: trabalhe com a criança as características que ela tem. Procure salientar como ela desenha bem, por exemplo, e diga que tudo bem se ela não correr tão rápido: afinal, ela ainda pode admirar o amigo veloz. O mais válido nesse caso é ela entender que você a ama e que ela não precisa ser a melhor, a mais inteligente ou a mais rápida, pois tem o amor dos pais do jeito que é.
3. Proteger a própria imagem
A imagem da criança “boazinha” ou bacana, que se dá bem nas situações ou realiza suas conquistas, está impregnada em nosso dia a dia, mesmo que os pais lidem com isso de forma equilibrada. Por isso, essa preocupação com a própria imagem pode acontecer perante os pais ou a autoridade (professor, babá, avós etc.), os amigos e diante de si mesmo. Ela quer ser querida por todos. >>MELHOR FORMA DE AGIR: tenha cautela ao falar com a criança. Procure não humilhá-la chamando-a de “mentirosa” ou apontando seus erros. Tente focar a conversa na ação específica. Coloque-se no lugar da criança: o que gostaria de ouvir se pegassem você inventando uma história?
A imagem da criança “boazinha” ou bacana, que se dá bem nas situações ou realiza suas conquistas, está impregnada em nosso dia a dia, mesmo que os pais lidem com isso de forma equilibrada. Por isso, essa preocupação com a própria imagem pode acontecer perante os pais ou a autoridade (professor, babá, avós etc.), os amigos e diante de si mesmo. Ela quer ser querida por todos. >>MELHOR FORMA DE AGIR: tenha cautela ao falar com a criança. Procure não humilhá-la chamando-a de “mentirosa” ou apontando seus erros. Tente focar a conversa na ação específica. Coloque-se no lugar da criança: o que gostaria de ouvir se pegassem você inventando uma história?
4. Imitar os pais
Se o modelo principal das crianças são os pais, é óbvio que, se eles têm o hábito de mentir, os filhos certamente vão imitar. Vira solução fácil para os problemas. >>MELHOR FORMA DE AGIR: aqui o primeiro passo depende da coerência dos pais. Se você quer criar uma criança honesta, precisa conviver com isso. A criança não entende por que o pai diz “mentir é feio” e, depois, quando alguém com quem ele não quer falar liga, o pai pede para dizer que não está. O melhor é evitar essas situações.
Se o modelo principal das crianças são os pais, é óbvio que, se eles têm o hábito de mentir, os filhos certamente vão imitar. Vira solução fácil para os problemas. >>MELHOR FORMA DE AGIR: aqui o primeiro passo depende da coerência dos pais. Se você quer criar uma criança honesta, precisa conviver com isso. A criança não entende por que o pai diz “mentir é feio” e, depois, quando alguém com quem ele não quer falar liga, o pai pede para dizer que não está. O melhor é evitar essas situações.
5. Esconder angústia e frustrações
A criança pode estar passando por um momento difícil e usa a mentira para acobertar o que não está indo bem. >>MELHOR FORMA DE AGIR: fique sempre muito atento. Desde situações mais comuns, quando a criança inventa dores frequentes para não ir à escola – e isso aponta que algo não vai bem por lá –, até ela começar a evitar situações que envolvam novidades e expectativas, como um curso novo, uma viagem, dormir na casa de alguém. É por isso que conversar e não reprimir de imediato é tão importante. E, se o problema for específico com a escola, levar o fato até o coordenador ou o professor é fundamental. Se o caso se tornar extremo, procure a ajuda de um profissional.
A criança pode estar passando por um momento difícil e usa a mentira para acobertar o que não está indo bem. >>MELHOR FORMA DE AGIR: fique sempre muito atento. Desde situações mais comuns, quando a criança inventa dores frequentes para não ir à escola – e isso aponta que algo não vai bem por lá –, até ela começar a evitar situações que envolvam novidades e expectativas, como um curso novo, uma viagem, dormir na casa de alguém. É por isso que conversar e não reprimir de imediato é tão importante. E, se o problema for específico com a escola, levar o fato até o coordenador ou o professor é fundamental. Se o caso se tornar extremo, procure a ajuda de um profissional.
6. Mentira social
Muito comum na vida adulta, na maioria das vezes tem como intuito não magoar a outra pessoa. É aquela mentira que muitas vezes pode ser encarada como “algo que faz parte da vida”. >>MELHOR FORMA DE AGIR: mostre para a criança que ela não precisa dizer que adorou o brinquedo que a avó deu, se ela não gostou, mas que ela deve sempre agradecer, porque a avó pensou nela com carinho quando lhe comprou o presente.
Muito comum na vida adulta, na maioria das vezes tem como intuito não magoar a outra pessoa. É aquela mentira que muitas vezes pode ser encarada como “algo que faz parte da vida”. >>MELHOR FORMA DE AGIR: mostre para a criança que ela não precisa dizer que adorou o brinquedo que a avó deu, se ela não gostou, mas que ela deve sempre agradecer, porque a avó pensou nela com carinho quando lhe comprou o presente.
Fonte : Revista Crescer
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