Pesquisadores da Universidade de Warwick, nos Estados Unidos, analisaram informações coletadas por 70 estudos diferentes, de 1970 a 2012, envolvendo mais de 200 mil crianças, para comprovar, mais uma vez, que o comportamento dos pais tem influência direta nas atitudes dos filhos – e que isso pode acontecer para o bem ou para o mal.
Para elaborar a análise, os profissionais dividiram o comportamento dos adultos em duas categorias distintas: o positivo (que incluiu características como autoridade, comunicação, envolvimento, apoio, supervisão e afeição) e o negativo (como abusos, negligência e superproteção). Em seguida, compararam todos os dados das famílias, chegando à conclusão de que o comportamento negativo dos pais aumenta o risco de a criança sofrer e também praticar bullying.
“As pessoas normalmente assumem que o bullying é um problema das escolas, mas este estudo deixa claro que os pais têm um papel muito importante na questão”, afirmou, em nota, o professor Dieter Wolke, um dos autores do texto. “É vital que todos entendam isso para que sejam feitos programas de intervenção não só nas instituições de ensino, mas também dentro das casas dessas famílias, encorajando as práticas positivas”, completou.
O professor explicou ainda porque a superproteção foi incluída na lista de comportamentos negativos. De acordo com ele, as crianças precisam de apoio, mas não podem ser banidas de todas as experiências negativas. “Quando fazem isso, os pais não deixam os filhos aprenderem quais são as melhores maneiras de lidar com seus problemas e fazem com que eles se tornem mais vulneráveis”, disse.
Para elaborar a análise, os profissionais dividiram o comportamento dos adultos em duas categorias distintas: o positivo (que incluiu características como autoridade, comunicação, envolvimento, apoio, supervisão e afeição) e o negativo (como abusos, negligência e superproteção). Em seguida, compararam todos os dados das famílias, chegando à conclusão de que o comportamento negativo dos pais aumenta o risco de a criança sofrer e também praticar bullying.
“As pessoas normalmente assumem que o bullying é um problema das escolas, mas este estudo deixa claro que os pais têm um papel muito importante na questão”, afirmou, em nota, o professor Dieter Wolke, um dos autores do texto. “É vital que todos entendam isso para que sejam feitos programas de intervenção não só nas instituições de ensino, mas também dentro das casas dessas famílias, encorajando as práticas positivas”, completou.
O professor explicou ainda porque a superproteção foi incluída na lista de comportamentos negativos. De acordo com ele, as crianças precisam de apoio, mas não podem ser banidas de todas as experiências negativas. “Quando fazem isso, os pais não deixam os filhos aprenderem quais são as melhores maneiras de lidar com seus problemas e fazem com que eles se tornem mais vulneráveis”, disse.
Fonte : Revista Crescer
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