Vale mais a pena incentivar os filhos a praticar esportes coletivos ou individuais?
Os filhos começam a crescer e nós, como esportistas queremos que eles comecem a praticar algum esporte seriamente. Nessa hora aparece aquela dúvida: que esporte será melhor para os meus filhos? Devo incentivá-lo a jogar futebol, basquete, vôlei ou pólo aquático? Devo buscar uma boa equipe de natação, um bom técnico de tênis ou uma excelente equipe de ginástica?
Os pais buscam sempre o melhor para os filhos e também, como bons pais-corujas, querem ver o filho se destacando em suas atividades. O que eu acho legal do ambiente esportivo é que as crianças vão criando laços de amizade e vão aprendendo a ter objetivos comuns, crescendo num ambiente saudável e isso é o que vale para essa fase da vida, não importando se a prática é de um esporte coletivo ou de um esporte individual.
Eu enumerei alguns motivos para eu preferir os esportes coletivos:
- O espirito de equipe é muito forte – a superação individual é grande para fazer o time vencer
- As competições são mais animadas – as torcidas vibram muito mais e incentivam seus times
- As competições são mais dinâmicas – os eventos têm uma duração curta e previsível, você sabe quando o seu filho vai jogar e o evento leva menos de uma hora
- As competições são mais emocionantes – jogos disputados são muito legais de assistir, sendo uma ótima diversão para os atletas e para a torcida
Eu enumerei também alguns motivos para eu preferir os esportes individuais:
- Todos participam – em competições todos têm a oportunidade de dar o seu máximo e têm o seu momento de glória. Ninguém fica no banco sem participar.
- Os astros e os pebas têm o seu momento de glória – se o atleta é bom, ele vibra por ganhar uma medalha e se o atleta é peba ele vibra por melhorar o seu tempo
- Juntar o grupo para treinar é mais fácil – é possível fazer bons treinos com mais um ou dois companheiros de equipe, não precisando juntar 10 ou 12 para treinar
- Contusões são menos frequentes – apesar das lesões por esforços repetitivos, contusões por impacto não ocorem, possibilitando uma prática do esporte mais saudável e duradoura
- Objetividade – é mais fácil saber quem é o melhor, pois o relógio mede o desempenho, não dependendo de critérios subjetivos para fazer parte do time
Existem também pontos negativos nos esportes coletivos e nos individuais, porém listei apenas os pontos positivos que eu considero importantes para mim. E para você, o que pesa mais nessa hora?
Minha conclusão é que quem manda mesmo é quem pratica o esporte, ou seja, a criança deve decidir o que é melhor para ela. Como pais nós podemos orientar e direcionar um pouco essas escolhas, incentivar nos momentos onde dá vontade de desistir e torcer muito pelos nossos pequenos esportistas. Ao meu ver, devemos dar a oportunidade para nossos filhos decidirem o que eles gostam de fazer, para que o esporte seja prazeroso para eles, proporcionando um ambiente saudável para desenvolver grandes amizades e fazer com que eles queiram praticar atividades físicas por toda a vida.
Fonte : epichurus
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