Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), natação é a modalidade de esporte mais recomendada para o tratamento de crianças e adolescentes que sofrem com alergias respiratórias, pois o exercício aquático desenvolve a coordenação motora, o controle respiratório e a sociabilidade, podendo atuar como atividade fisioterápica.
Para Dra. Teresa Teixeira Cardoso, otorrinolaringologista da Amhpla Cooperativa de Assistência Médica, as mudanças bruscas de temperatura e a secura do ar são os grandes vilões do sistema respiratório. “Alterações climáticas e ar seco dificultam a respiração pelo nariz e, consequentemente, a filtragem das impurezas do ar realizada por ele. Nesse sentido, a pessoa começa a respirar pela boca, que não filtra as impurezas, desencadeando um quadro alérgico infecccioso”, explica. “Por isso as atividades aquáticas são excelentes, pois além de beneficiarem o sistema respiratório, elas colocam o indivíduo em contato com um ar mais úmido. Porém, é importante que a água esteja totalmente purificada e sem excesso de cloro”, orienta.
Dentro desse contexto, é fundamental se informar quanto ao tipo de tratamento da água da piscina onde a criança ou adolescente pratica a atividade aquática. Ainda de acordo com a SBP, caso a piscina não seja devidamente tratada, o quadro de alergia pode sofrer uma piora, ou ainda, quem não apresenta o problema, mas tem sensibilização alérgica, aumenta em três vezes a probabilidade de desenvolver algum tipo de doença respiratória.
Fonte:www.swim.com.br
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