Estudo publicado na Revista Pediatrics, por cientistas do Baylor College of Medicine, no Texas, Estados Unidos, sugere que as crianças não se tornam mais ativas por brincar com esse tipo de videogame.
Movimentos praticados no jogo não seriam intensos
De acordo com os pesquisadores, uma das respostas poderia estar na intensidade dos movimentos praticados em frente ao console de jogos. Eles explicam que talvez as atividades não exijam grandes esforços para serem desempenhadas, fazendo com que as crianças executem os movimentos sem vigor. Os especialistas também acreditam que este tipo de game não estimule a prática de atividades ao ar livre, como correr, andar de bicicleta e jogar bola, diminuindo o gasto calórico no geral.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas distribuíram consoles de games interativos com joystick sem fio para 78 meninos e meninas com sobrepeso. Com idades entre 9 e 12 anos, as crianças nunca haviam possuído um aparelho do tipo. Metade dos participantes pode escolher os jogos esportivos de sua preferência, enquanto a outra ficou com uma seleção de games que não exigiam esforços físicos.
Ao longo de treze semanas, os pesquisadores monitoraram as crianças através de um acelerômetro que, preso a um cinto, aferia os momentos durante a prática de exercícios leves, moderados e vigorosos ou em repouso.
No fim do período de estudo, os cientistas não perceberam gasto calórico significativo que pudesse demonstrar benefícios para a saúde, entre as crianças que escolheram os jogos de esporte. Para os especialistas, os games podem ser considerados diversão, mas não substituem brincadeiras ao ar livre, atividades físicas e esportes convencionais.
Fonte: Site Mães GNT por Renata Demôro
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