domingo, 29 de abril de 2012

Como ajudar as crianças a superar seus medos

Os medos e suas fases

Eles estão ligados a etapas específicas do desenvolvimento, e o modo e a intensidade variam de criança para criança - têm relação com a personalidade dela, a dos pais, entre outros fatores. Com o crescimento e a maturação cognitiva e emocional, seu filho vai encontrando estratégias eficazes para lidar com os medos, mas sua ajuda é fundamental, claro.
Conheça alguns dos principais medos, de acordo com a idade do seu filho. E aprenda a lidar com eles:

Até 7 meses
De barulhos inesperados e luzes fortes.
- Para ajudar evite expor a criança a qualquer estímulo intenso. Se não for possível, faça de maneira suave e verifique como ela reage.

De 7 meses a 1 ano e meio
De pessoas, ambientes e objetos novos; de perder os pais. pois acham que pessoas desaparecem quando não estão ao alcance de seus olhos.
- Para ajudar, o pai, a mãe ou o cuidador devem estar presentes quando o bebê for exposto a situações novas.

De 1 ano e meio a 3 anos
Do escuro, de pessoas com máscaras ou fantasias, de ficar sozinho.
- Para ajudar, ao encontrar alguém fantasiado, aproxime-se devagar e mostre que é apenas uma roupa diferente. Se ele não gostar, não force.

De 3 anos a 5 anos
De monstros, fantasmas, da escuridão, de animais, chuva, trovão, de se perder.
- Para ajudar, respeite a criança, permitindo que se expresse, e explique que nada lhe acontecerá de mal. Quanto ao medo de se perder, faça-a decorar o nome inteiro e o telefone de casa e a ensine a pedir ajuda. Ela se sentirá mais segura.

A partir dos 5 anos
De ser deixado na escola, de bandido, de personagens de terror.
- Para ajudar ; insegurança melhora com diálogo. Se o medo for de bandido, reforce, por exemplo, a importância de ficar perto de adultos conhecidos. Para a criança se sentir segura, diga que alguém sempre estará cuidando dela na escola.

A partir dos 6 anos
Da própria morte e da dos pais, pois já a entende como algo irreversível; de ser criticado.
- Para ajudar; se houver perguntas sobre morte, não invente histórias absurdas, diga a verdade de forma delicada. E quanto às criticas: explique que elas nos ajudam a melhorar.

Fontes: Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, Graziela Zlotnik Chehaibar, psicóloga e terapeuta familiar de São Paulo e pesquisadora na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.



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