Segundo a pesquisa, os exercícios físicos junto à alimentação ajudam na redução do índice de massa corpórea, dos índices de colesterol total e LDL.
A combinação de exercícios físicos e alimentação reduzem os fatores de riscos cardiovasculares em crianças obesas, de acordo com o artigo Efeitos do exercício físico e da orientação nutricional no perfil de risco cardiovascular de crianças obesas, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade do Porto, em Portugal.
Segundo a pesquisa, os exercícios físicos junto à alimentação ajudam na redução do índice de massa corpórea, dos índices de colesterol total e LDL, bem como da pressão arterial e do espessamento médio-intimal carotídeo (relacionadas à tireóide), um sinal precoce e indireto de aterosclerose das crianças obesas.
A obesidade é uma doença crônica e epidêmica mundialmente e relacionam a significativa associação entre a obesidade infantil e condições mórbidas da síndrome metabólica. Hoje, 40% das crianças obesas apresentam a síndrome, relacionada a riscos cardiovasculares vindos da hipertensão arterial, deposição central de gordura corporal, dislipidemia (níveis anormais de lipídios no sangue) e resistência à insulina.
Os pesquisadores adotaram o Programa de Intervenção Cardiometabólica em Crianças Obesas, Lúdico e Interdisciplinar e recrutaram 44 crianças, de ambos os sexos, entre oito e 11 anos com IMC acima do percentual de 95, respeitando os critérios do National Center for Health Statistics. Os participantes foram divididos em dois grupo, um deles foi realizado apenas o controle e, no outro, as intervenções de exercícios e alimentação propostas pelo programa.
Matéria publicada em portal Governo do Estado de São Paulo
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