Principal nome da natação brasileira na década de 1990, e hoje comentarista, Gustavo Borges acredita que até as Olimpíadas de 2016, o Brasil revelará algum talento capaz de brigar pela medalha de ouro no Rio de Janeiro.
Ganhador de quatro medalhas olímpicas (duas de prata e duas de ouro) entre os Jogos Olímpicos de 1992 e 2000, Gustavo Borges afirma que os nadadores Cesar Cielo e Thiago Pereira estarão mais experientes até 2016 e devem liderar uma geração de novos atletas, que ainda esperam para ser revelados.
- Impossível saber algum nome. Em 2004, eu só sabia quem era Cesar Cielo porque treinava comigo. Na época, ele ficou na casa dele assistindo enquanto eu encerrava minha carreira em Atenas e quatro anos depois, esse cara ganhou uma medalha de ouro, com 21 anos. Com certeza, há um talento adormecido que vai evoluir muito nos próximos anos - diz Gustavo Borges.
O nadador cita seu próprio exemplo para explicar a situação. No entanto, ele acredita que a natação está mais "velha" hoje. Com a evolução física dos atletas, Borges afirma que há duas décadas, o auge do nadador era entre 18 e 23 anos. Atualmente, a faixa etária mudou para 21 a 27 anos.
- Em 88, eu mal chegava numa final Paulista e em 1992, conquistei medalha de prata em Barcelona (100m livre). Lógico que é mais fácil quando a gente olha o resultado e vê um atleta consolidado, mas tudo pode acontecer. O atleta, hoje, está mais preparado em uma idade mais avançada. Com 28 anos, você tem um Ryan Lochte (americano) que está batendo recorde, ganhando medalha e, no Brasil, pode repetir isso aos 32 anos - disse Gustavo.
Participando de um evento pelo Dia Mundial da Natação em São José dos Campos, interior paulista, Gustavo Borges foi tietado por crianças que participavam de uma competição beneficente. O nadador, inclusive, aproveitou para "matar a saudade" e cair na piscina para fazer uma apresentação dos quatro estilos (costas, borboleta, peito e crawl).
Fonte : Globoesporte.com
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