Dar os primeiros passos é um momento muito importante na vida de uma criança. Isso acontece geralmente por volta dos 12 meses, mas os pais mais ansiosos não têm motivo para se preocupar caso isso aconteça um pouco mais tarde.
Pesquisadores suíços reuniram evidências de que a maioria das crianças que se sentam ou começam a andar com até 20 meses apresentam um desenvolvimento motor e mental semelhante ao de crianças que já andavam com 9 meses. Por isso, nada de entrar em pânico (e nem de fazer comparações) quando a vizinha contar a você que o filho dela, veja só, já corre pela casa com menos de 1 ano.
Para chegar a essa conclusão foram analisados dados de 119 meninas e 103 meninos, acompanhados desde o nascimento. Os bebês foram visitados pelo time de pesquisadores sete vezes durante os primeiros dois anos de vida. Depois, a cada dois ou três anos as crianças realizavam testes físicos e de inteligência.
As crianças que participaram do estudo se sentaram pela primeira vez entre 4 e 13 meses e começaram a andar com entre 8 e 20 meses. Ou seja, houve uma diferença razoável entre elas. No entanto, os pesquisadores não encontraram uma relação entre o tempo em que elas levaram para atingir esses dois marcos e sua performance física e mental dos 7 aos 18 anos. Ou seja, mesmo começando a andar mais tarde, quando atingiram a idade escolar, as crianças eram tão coordenadas e inteligentes quanto as demais.
Oskar Jenni, pediatra do hospital infantil de Zurique e coordenador do estudo, afirmou em nota: “É por isso que eu aconselho aos pais não se preocuparem tanto se seu filho só der os primeiros passos com 16 ou 18 meses”. Porém, é necessário que a criança seja sempre avaliada por um pediatra. Se com 20 meses ela ainda não estiver andando, é indicado fazer um acompanhamento mais detalhado.
Pesquisadores suíços reuniram evidências de que a maioria das crianças que se sentam ou começam a andar com até 20 meses apresentam um desenvolvimento motor e mental semelhante ao de crianças que já andavam com 9 meses. Por isso, nada de entrar em pânico (e nem de fazer comparações) quando a vizinha contar a você que o filho dela, veja só, já corre pela casa com menos de 1 ano.
Para chegar a essa conclusão foram analisados dados de 119 meninas e 103 meninos, acompanhados desde o nascimento. Os bebês foram visitados pelo time de pesquisadores sete vezes durante os primeiros dois anos de vida. Depois, a cada dois ou três anos as crianças realizavam testes físicos e de inteligência.
As crianças que participaram do estudo se sentaram pela primeira vez entre 4 e 13 meses e começaram a andar com entre 8 e 20 meses. Ou seja, houve uma diferença razoável entre elas. No entanto, os pesquisadores não encontraram uma relação entre o tempo em que elas levaram para atingir esses dois marcos e sua performance física e mental dos 7 aos 18 anos. Ou seja, mesmo começando a andar mais tarde, quando atingiram a idade escolar, as crianças eram tão coordenadas e inteligentes quanto as demais.
Oskar Jenni, pediatra do hospital infantil de Zurique e coordenador do estudo, afirmou em nota: “É por isso que eu aconselho aos pais não se preocuparem tanto se seu filho só der os primeiros passos com 16 ou 18 meses”. Porém, é necessário que a criança seja sempre avaliada por um pediatra. Se com 20 meses ela ainda não estiver andando, é indicado fazer um acompanhamento mais detalhado.
Ajuda bem-vinda!
Apesar de cada criança ter o seu tempo para andar, é claro que você pode dar uma forcinha com alguns estímulos em casa para ajudar seu filho a dar os primeiros passinhos. Confira 9 dicas de como fazer isso:
Deixe-o explorar
Deixe o bebê experimentar o chão, fazer suas próprias rotas, procurar os melhores caminhos, descobrir texturas com os pés e as mãos. Claro, fique sempre por perto.
Incentive
Você pode, por exemplo, se colocar a um metro da criança e chamá-la. Ela irá se esforçar para chegar até você. Também pode ajudá-la a ficar em pé na ponta do sofá para que caminhe até a outra – onde você a espera. Usar brinquedos é outra dica. Afaste-os para que seu filho, aos poucos, tente pegá-los.
Com as suas mãos
Eles adoram! Segure as duas mãozinhas do seu filho e vá caminhando junto com ele. Depois, segure apenas uma, até que ele se sinta seguro e você consiga soltar a outra. Tenha calma. Isso pode não acontecer na primeira vez. Segure a ansiedade!
Dê segurança
A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor.
Não o assuste
OK. Dá até um frio na barriga de ver aquele bebê andando todo desengonçado a ponto de cair a qualquer momento. Mas a sua postura é fundamental para que ele não se assuste (isso pode até atrasar o tempo de ele andar). Se por acaso, cair para trás e bater a cabeça, socorra-o, mas sem (pelo menos mostrar para ele...) desespero. Então, conforte-o e observe se não fica sonolento ou vomita. Se perceber qualquer modificação no comportamento do seu filho, ligue para o médico.
Esqueça o andador
Além de ser responsável por acidentes com crianças, o acessório, diferente do que se imagina, não estimula a criança a andar. Ao contrário. O andador pode atrasar o desenvolvimento psicomotor do seu filho, fazendo com que leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Isso sem falar que ele encurta uma etapa importante, o engatinhar.
Calçado ideal?
O melhor é deixar seu filho descalço. Além de dar mais aderência, ao sentir o chão, ele se sente mais seguro. Meias antiderrapantes também são boas opções, principalmente para os dias frios. Esqueça calçados duros demais. Opte por tênis molinhos, confortáveis e no tamanho certo.
Um lugar diferente
Leve seu filho para passear num parque ou numa praça. Um bichinho ou uma folha grande de árvore pode aguçar sua curiosidade e ser um estímulo para que queira andar e chegar mais perto.
Sobre quinas, móveis e mais
Ao mesmo tempo que é uma delícia ver seu filho andar, nessa fase (que inclui o engatinhar) é preciso ficar atento com tudo o que estiver aos olhos dele. Uma toalha de mesa que pode puxar, quinas de móveis, escadas, objetos pequenos e pontiagudos e até móveis fáceis de virar. Com todas essas sugestões, vale reforçar: “Aproveite essa fase do andar. Aproveite todas as fases da criança, sem neura”, diz Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR).
Fonte : Revista crescer
Fonte : Revista crescer
Nenhum comentário:
Postar um comentário