quinta-feira, 29 de novembro de 2012

40 maneiras de estimular o seu filho - última parte

Sentimentos pulsantes 

Medo, alegria, ciúme, raiva, ternura. Aos poucos, a criança aprende a reconhecer as próprias emoções, expressá-las e lidar com o que sente de maneira construtiva
31 - Frio na barriga Aos 7 meses, seu filho começa a sentir medo na presença de estranhos, aos 8, teme quando os pais não estão por perto e, aos 9, sofre de ansiedade pela separação. Mostre que, mesmo que você saia para trabalhar, vai voltar. Uma boa ideia é oferecer um objeto que substitua a presença da mãe (pode ser um bichinho de pelúcia ou um paninho). Dos 2 aos 6 anos, crianças podem ter pesadelos, medo de bruxas e fantasmas. Como o medo é irracional, nem sempre pode ser combatido com uma explicação lógica, você pode recorrer a soluções “mágicas”. Acenda um abajur espanta bruxas ou coloque meias que manterão os fantasmas bem longe! Permita que seu filho manifeste seus temores, por exemplo, desenhando ou encenando situações que fazem as pernas tremerem.
32 - De olhos fechados Estabelecer relações de confiança é importante para o desenvolvimento da criança. E as primeiras pessoas com quem ela faz isso são os pais. Para isso, um fator é essencial: jamais mentir. Se a criança vai ao médico para tomar uma vacina, nem pense em dizer que vocês vão apenas a um passeio. Se ele perguntar se a injeção vai doer, seja sincero e diga que vai, sim, mas vai passar. Os especialistas estão todos de acordo: desde bebê, explique tudo. Fale que vai molhar, que vai doer, que vai estar frio, assim seu filho sabe o que o espera e acredita no que você diz.
33 - “Mas eu queeeeero!” Se jogar no chão, chorar até perder o fôlego, gritar: não é difícil reconhecer quando seu filho tem um ataque de birra. Normalmente, ele faz isso para tentar conseguir o que quer – e faz parte do crescimento entender que nem tudo vai obedecer à vontade dele. Nessas horas, a palavra de ordem é: calma! Coloque a criança no colo e diga que você está triste, que não gostou do comportamento dela e que, por isso, o passeio acabou. De acordo com um estudo brasileiro, 54% dos pais usam a conversa para estabelecer limites. É importante se manter firme depois de dizer “não”, porque, se você ceder, ele vai achar que esse é um bom método para fazer você mudar de ideia, mesmo que ainda tenha menos de 1 ano de idade.
34 - Por conta própria A partir dos 2 anos, já dá para deixar seu filho responsável por carregar sua própria mochila ou levar seu casaco. Não se trata de obrigar a criança, mas sim de possibilitar que ela vá experimentando e conquistando autonomia. Assim, a criança aprende a ter responsabilidade sobre o que é seu.
35 - Em construção Brinquedos de empilhar podem ajudar seu filho a desenvolver o autocontrole. Desde os 2 anos, ele já consegue amontoar três blocos, um sobre o outro. As crianças ficam superorgulhosas em ver os blocos coloridos chegando cada vez mais alto, mas a gente sabe que essa obra-prima da engenharia não vai durar muito tempo. É compreensível que o seu filho se irrite por ver tanto esforço perdido quando a torre incrível que construiu se estatelar no chão. Nessa hora, tente acalmá-lo, dê um abraço apertado e o encoraje a começar outra vez.
36 - Falar de sentimentos Seu filho vai enfrentar diversas situações frustrantes, como ter de esperar a comida ficar pronta ou não poder sair para brincar por causa da chuva. Seu papel é ajudá-lo a expressar o que está sentindo, para aprender a lidar com as próprias reações. Uma dica é inventar uma história em que haja uma situação similar à vivida. Aos 3 anos, a criança usa palavras para expressar emoções, então, crie “falas” que transmitam o que ela (ops!) o personagem está sentindo. Para os maiores, entre 7 e 8 anos, uma boa ideia é dar de presente um diário, para que eles registrem tudo o que pensam de si mesmos e do mundo. Com essa idade, as crianças começam a reconhecer seus próprios sentimentos e, por vezes, preferem não compartilhá-los com os pais. Mas ainda assim, não desista de perguntar, observe e mostre que você se importa.
37 - Fora do ninho Dormir fora de casa contribui para o desenvolvimento da independência da criança e é importante para ela perceber que possui tal autonomia. Autorizar ou não o programa depende do quanto você conhece a família anfitriã e, claro, do principal: o seu filho quer ir? Se ele estiver hesitante, não insista. Ele pode não estar pronto. Por volta dos 5 anos, os convites começarão a surgir e ele já terá condições de passar uma noite longe da própria cama.
38 - Foi sem querer Sua filha de 5 anos está arrumando meticulosamente sua coleção de bonecas no sofá, quando o irmão mais novo chega e derruba tudo. Ela vai ficar furiosa! Isso acontece porque entre os 2 e os 7 anos, a criança julga os atos dos outros pelas consequências e não pela intenção com que eles foram praticados – esse é o motivo de tantos desentendimentos entre os pequenos! Mostre que a outra criança não teve a intenção de agir assim, reforce que não foi de propósito e ajude-a a remendar o estrago.
39 - Aprendendo a esperar A fila da montanha-russa ou para encontrar o Papai Noel é uma ótima chance do seu filho (e de você também) exercitar a paciência. Nesses “intervalos”, cantar, imitar movimentos e inventar brincadeiras com palavras podem ser boas ideias para o seu filho aprender a esperar a vez sem se aborrecer. A partir dos 6 anos, quando as crianças já dominam os sons e têm maior consciência gramatical, trava-línguas podem ser uma boa ideia para o tempo passar mais depressa.
40 - Reforce o lado bom Manere na hora de censurar as crianças, principalmente os menores. Segundo um estudo da Universidade de Leiden, na Holanda, crianças de até 8 anos aprendem com os elogios, mas não absorvem críticas. Parabenize seu filho quando ele for bom em alguma coisa, incentivando-o a continuar. Se dar bronca for realmente necessário, preste muita atenção à maneira de fazê-lo. Dizer “como você é malcriado” é bem diferente de falar “como você está malcriado”! Não deixe a criança pensar que o traço criticado faz parte da personalidade dela, assim, não vai incorporar essa característica à sua autoimagem.
Fonte : Revista Crescer

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vai começar o melhor Circuito de Maratonas Aquáticas do Brasil

A partir do dia 9 de dezembro, irá começar o VIII Circuito de Maratonas Aquáticas de Santa Catarina.  O melhor e mais bem organizado circuito de Maratonas Aquáticas do país, terá a sua primeira etapa ocorrendo em Florianopólis, com a tradicional Travessia da Lagoa da Conceição, que chega este ano a sua 30º edição.
As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 29/11/2012.
O circuito deste ano, será disputado em cinco etapas, terminando no dia 23/03 com a Travessia do Lago de Itá.
Para maiores informações e inscrições acessem o site : www.aquaticasc.com.br
Conheça o calendário :
09/12 - Travessia da Lagoa da Conceição, percurso de 2.200mts
19/01 - Travessia da Praia do Porto (Imbituba), percurso de 1.500mts
03/02 - Travessia Volta a Ilha das Cabras (Baln.Camburiu), percurso de 1.500mts
23/02 - Travessia da Ilha de Porto Belo, percurso de 1.500mts
23/03 - Travessia do Lago de Itá, percurso de 1.500mts

Seis crianças morrem em piscinas por mês


A cada mês, seis crianças de até 14 anos morrem afogadas em atividades em piscinas no país, em média.
Os dados são do Ministério da Saúde e foram tabulados pela ONG Criança Segura.
Eles são referentes ao ano de 2010, últimos disponíveis.
No ano, foram 76 mortes de crianças decorrentes de afogamentos em piscina. Em 2009 foram 87 mortes.
A grande maioria (62%) das vítimas tinha entre um e quatro anos, como o menino Bernardo Giacomini Gonçalves, 3, morto na piscina da escola onde estudava em Moema (zona sul de São Paulo), anteontem de manhã.
Se considerados os afogamentos em geral, o número de mortes de crianças sobe para 1.184 (média de três por dia) -a maioria em "águas naturais", como mar e rio.
Silvana Vertematti, médica do esporte e cardiopata do hospital Edmundo Vasconcelos, diz que crianças podem se afogar mais facilmente do que adultos por ainda não terem a musculatura do tórax bem desenvolvida.
"Essa musculatura ajuda na respiração. As crianças não têm mecanismos bem desenvolvidos para eliminar a água no pulmão."
Especialistas alertam que, mesmo quando estiverem usando boias, crianças devem ser supervisionadas.
Lia Gonsales, coordenadora de mobilização da Criança Segura, diz que, apesar de não existir uma regulamentação, a ONG recomenda que haja ao menos um adulto cuidando de cada três crianças.
Fonte : Jornal Folha de São Paulo
Texto de : Talita Bedinelli

terça-feira, 27 de novembro de 2012

40 maneiras de estimular o seu filho - parte 3



Parte do conjunto 

Ter um lugar na família, ser aluno em uma sala de aula, pertencer a um grupo de amigos. tudo isso ajuda no desenvolvimento social, conservando a individualidade da criança 

21 - Barulhão do bem Ninguém gosta do som estridente da sirene de uma ambulância – muito menos um bebê, que ainda não entende o que esse ruído representa. No entanto, os sons estranhos fazem parte da diversidade do mundo e crescer é aprender a conviver com isso. Não tenha medo de expor a criança a barulhos fortes de vez em quando, desde que você mostre para ela o que está produzindo esse som. Assim, ela aumenta cada vez mais o seu repertório e percebe que não há motivo para se assustar. 

22 - Vamos dividir? É natural da criança a partir de 1 ano e meio achar que tudo é dela. Por isso, a melhor maneira de domar esse egoísmo inato é apresentar situações em que ela precise aprender a dividir – e nada melhor do que a hora de comer para exercitar a partilha. Quando receber os amigos do seu filho em casa, ou mesmo entre irmãos, sirva alimentos que podem ser consumidos a partir de uma vasilha comunitária, como pipoca, cenouras tipo baby e gomos de mexerica. Deixe as crianças decidirem o lugar em que a vasilha vai ficar ou quem vai segurá-la. 

23 - Regras da vida Seu filho vai conviver com muitas normas durante a vida: no trânsito, no trabalho, nas relações sociais. Por isso, é bom que ele se acostume aos pequenos imperativos do cotidiano desde cedo. A partir dos 2 anos, a criança já pode colocar a própria roupa suja no cesto, por exemplo. Aos 5, levar o próprio prato para a pia, e aos 8, ela já sabe que deve arrumar o quarto. 

24 - Cooperativa S.A. Mesmo que os pais desenvolvam tarefas em conjunto com os filhos, crianças se saem melhor quando interagem com outras crianças. Por isso, nada melhor do que atividades em grupo para que elas possam brincar (e aprender!) juntas. Pular corda, coisa que as crianças conseguem fazer por volta dos 4 anos, pode ser uma ótima chance de trabalhar em equipe: enquanto duas batem a corda, as demais se revezam para pular. Para definir os papéis a cada rodada, é essencial respeitar a vontade e o direito do outro. Se todas só quiserem pular, a brincadeira não vai para frente. 

25 - Entre amigos Algumas crianças são mais falantes e extrovertidas, outras ficam com as bochechas coradas só de ouvirem o próprio nome. Tudo bem, cada uma tem um temperamento diferente e não há nada de errado com isso – desde que não esteja atrapalhando a vida social do seu filho. Um estudo da Universidade de Miami (EUA) revelou que a timidez excessiva pode até prejudicar o desempenho escolar das crianças, pois impede que estejam plenamente engajadas nas atividades. O ponto-chave é que, para interagir, qualquer pessoa precisa de segurança. Por isso, um bom começo é estimular que a criança conviva desde pequena e com frequência com gente conhecida, como primos e filhos de amigos. É a partir dos 4 anos que seu filho vai buscar brincar com outras crianças em pequenos grupos. 

26 - “Ninguém me chamou” Seu filho de 4 anos chega chateado da escola porque todo mundo foi convidado para o aniversário de um amigo, menos ele. Assim como seu filho não é tão querido por um colega, ele também não gosta de todo mundo da sala da mesma maneira. E não há problema com isso, desde que não falte respeito. Para que a rejeição não tenha um peso tão grande, incentive o seu filho a cultivar núcleos de amigos diferentes: na praia, no parquinho, no futebol. Assim, quando ele não se encaixar em uma turma, não vai ser o fim do mundo. 

27 - Tente outra vez
Põe o dedo aqui quem gosta de ganhar! Todo mundo, lógico. Mas perder acontece. A derrota não deve ser encarada como um fracasso e sim como uma oportunidade de identificar os erros e se preparar melhor para superar o desafio. Por isso, incentive seu filho a tentar outra vez quando ele não for o campeão da partida e desvie o foco do resultado final para os momentos divertidos da brincadeira. A partir dos 6 anos, jogos de tabuleiro podem ajudar seu filho a desenvolver um espírito de competição saudável. 

28 - Histórias do mundo Você sabia que existe uma variação africana da história da Cinderela? Chama-se As Belas Filhas de Mufaro e conta a história das irmãs Manyara e Nyasha, escrita pelo americano John Steptoe, premiado autor de livros infantis. Compartilhar com o seu filho contos de diversos lugares pode mostrar a ele que, por maiores que sejam as diferenças culturais, os valores são os mesmos e os seres humanos continuam escrevendo sobre amor, alegria e tristeza em todas as partes do mundo. Depois de ouvir a história, que tal encená-la utilizando bonecos de cores de pele distintas, com vestimentas de materiais diferentes? Comente sobre a variedade de cores, formatos, texturas e tamanhos e ressalte o que cada um dos bonecos tem de mais interessante. Esse exercício é bom principalmente depois dos 7 anos, quando a criança já faz referência a estereótipos e preconceitos. 

29 - Brincadeira reciclável Embalagens de alimentos costumam ser chamativas e atraentes, o que, logo de cara, pode despertar a curiosidade do seu filho. A partir dos 2 anos, ele tentará imitar atividades domésticas, então, peça ajuda para encher o saco de lixo reciclável – depois que as embalagens já estiverem lavadas, claro! – e explique que tudo o que vocês estão ensacando será transformado em novos objetos, em vez de parar na natureza. 
30 - Cuidar é animal Uma pesquisa do Instituto Max Planck revelou que crianças a partir de 3 anos já são capazes de se solidarizar com reclamações de pessoas próximas, procurando oferecer algum conforto a elas. Uma maneira de possibilitar que seu filho desenvolva esse “tomar conta” é trazer para a família um novo integrante – e não estamos falando de outro bebê! Com um animal de estimação, a criança aprende a zelar pelo outro, seja levando-o para passear ou ajudando a encher a tigela de ração. A partir dos 7 anos, ela pode ser responsável por algumas tarefas que envolvem seu novo amigo (que pode ser um peixe, um cachorro, uma calopsita...), mas ainda não tem condições de cuidar dele sozinho!
Fonte : revista crescer

Bóias de braço não evitam afogamentos

Ainda estamos chocados, com o afogamento ocorrido ontem em São Paulo, numa escola particular de Moema, durante uma aula de natação.
Muitas informações ainda não foram confirmadas, mas li muito durante o dia de hoje que a criança foi encontrada sem bóia, o que leva a crer que a aula deve ser ministrada com o auxílio de bóias de braço, já que a piscina tem até 1,80 cm de profundidade.
Vamos esperar para podermos comentar mais.
Mais gostaria de aproveitar o post e comentar, para você pai, mãe, professor, educador e estagiário que está começando a carreira, que as bóias de braço não devem ser super valorizadas e elas não evitam 100% os afogamentos.
Nem a de braço e muito menos a de cintura. Quando o assunto é segurança na água, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) recomenda o uso de bóias do tipo colete. "As bóias de braço são altamente inseguras, elas apenas passam uma falsa segurança. O colete é o melhor e é fácil de ser encontrado", orienta David Szpilman, médico e membro da diretoria da Sobrasa. 
Portanto, nunca relaxe na supervisão e nunca deixe uma criança sozinha na piscina. 
E professor, não queira que as bóias façam o seu trabalho...acompanhamento e atenção 100% do tempo de aula...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

40 maneiras de estimular o seu filho - parte 2



O motor do crescimento

Conforme seu filho se desenvolve, a consciência do próprio corpo, o equilíbrio e a agilidade aumentam. Para ajudar nesse processo, A ordem é fortalecer a musculatura. 

11 - Ginástica labial É fundamental para o desenvolvimento da fala fortalecer os músculos faciais envolvidos na emissão dos sons. A força que o recém-nascido faz na amamentação, sugando o leite da mãe, já contribui para trabalhar essa área. Se ele precisar de mamadeira, prefira as de bicos ortodônticos. Além de ser mais anatômico e confortável, o furo para a saída de leite é menor. Assim, o bebê é obrigado a aplicar mais força para a sucção, como fazia no peito, o que fortalece os músculos da região facial.
12 - De barriga para baixo Seu filho começa a fortalecer o corpo entre o primeiro e o sexto mês. Como o desenvolvimento motor grosso (que envolve as atividades dos grandes músculos, como sentar e andar) se dá no sentido céfalo-caudal (da cabeça para os pés), o primeiro passo é fortalecer a musculatura do pescoço. Já a partir do primeiro mês, deixe seu filho ao menos dois períodos por dia apoiado de barriga para baixo em uma superfície plana e firme. Desse modo, o bebê pode se apoiar com segurança e levantar a cabeça. Aos 6 meses, ele vai começar a se sentar sozinho. Arrume várias almofadas ao redor dele para ajudá-lo a se firmar.
13 - Menos colo, mais chão! É claro que o aconchego é uma delícia e você tem vontade de ficar com seu bebê o mais perto possível a maior parte do tempo. No entanto, permitir que os pequenos se movam livremente é fundamental a partir dos 6 meses. Isso porque, normalmente, as crianças que têm um desenvolvimento motor superior são as que não ficam tanto tempo no colo.
14 - Clap, clap, tum, tum Um dos melhores jeitos de desenvolver a coordenação motora é ensinar ritmo ao seu filho. Para isso, basta utilizar as mãos. A partir do sétimo mês, bata palmas com ele ao som das músicas favoritas de vocês, intercalando canções lentas com outras aceleradas, para que ele possa perceber a diferença.Você vai ver que seu bebê conseguirá bater as mãozinhas – ainda que de um jeito meio desengonçado!
15 - Lápis e papel à mão A arte é sempre uma importante aliada do desenvolvimento. Perto dos 14 meses, seu filho é capaz de segurar o lápis e fazer traços. A folha representa uma área que a criança não pode ultrapassar enquanto rabisca. Por isso, esse exercício ajuda a desenvolver a noção de espaço. Fique ao lado dele e explique por que não se deve extrapolar a fronteira do papel, mostrando os limites da folha que devem ser respeitados.
16 - Tudo cabe A partir dos 7 meses, o bebê começa a segurar objetos e, por volta de 1 ano e meio, já pode começar a fazer encaixes. Além de ser um bom exercício para a coordenação, trabalha também a parte visomotora – ou seja, por meio da visão, a criança tem a noção de qual peça caberá dentro da outra. Para que seu filho se divirta e aprenda com o tira e põe, ele pode brincar com panelas e canecas plásticas enquanto você prepara o almoço. A partir dos 2 anos e meio, também ofereça quebra-cabeças pequenos (cerca de seis peças).
17 - Degrau por degrau
Subir escadas é um ótimo exercício para desenvolver a agilidade e a coordenação motora grosseira, além de auxiliar no fortalecimento da musculatura. Com 1 ano de idade, a criança já consegue executar a atividade, mas ainda colocando os dois pés no mesmo degrau, um de cada vez. Com o crescimento, vai ganhando força e equilíbrio até que, perto dos 3 anos, provavelmente subirá colocando um pé em cada degrau alternadamente. Ainda nessa fase é indispensável que ele esteja acompanhado de um adulto nesses momentos, para evitar acidentes.
18 - Poder da massa As massinhas auxiliam na coordenação motora fina, pois possibilitam que a criança realize uma série de movimentos elaborados relacionados à pinça (formada na junção do polegar com os outros dedos da mão). A partir dos 2 anos, você já pode ajudá-lo a fazer bolinhas, bonecos, a esticar a massa e apertá-la... Só fique atento para que os menores não confundam a massa com o lanche, pois ela não pode ser engolida.
19 - Pular amarelinha A partir dos 2 anos e meio, seu filho já é capaz de dar saltos com os dois pés juntos dentro dos dez quadrados que separam o céu do inferno. Assim, ele trabalha a noção de espaço, ao seguir as linhas traçadas no chão, e o equilíbrio. Por volta dos 4 anos, aprenderá a pular em um pé só. Mesmo antes disso, você pode incentivá-lo a tentar, segurando a sua mão. A partir dos 6, aumente o grau de dificuldade da brincadeira: ele terá de desviar de mais quadrados ou chegar até o outro lado em menos tempo.
20 - “Eu coloco sozinho!” Aos 2 anos, seu filho começa a tentar se vestir sem ajuda, o que é ótimo para desenvolver a coordenação motora fina. Dê uma mãozinha selecionando calças com elástico, camisetas com a gola mais aberta e tênis com fechos de velcro. Com o ato de se vestir, ele também percebe a importância da sequência lógica – precisa, por exemplo, calçar a meia antes do sapato. Com 6 anos, já estará abotoando e desabotoando casacos como um adulto e até conseguirá amarrar os cadarços sem ajuda.
Fonte : Revista Crescer

Menino de 4 anos morre afogado em São Paulo


Um menino de 4 anos morreu afogado em uma escola particular em Moema, bairro nobre da zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (26).
De acordo com a polícia, o grupo de 14 crianças participava de uma aula de natação no CEB (Centro Educacional Brandão) quando Bernardo Giacomini Gonçalves se afogou.
O garoto chegou a ser socorrido por funcionários e levado pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para Hospital São Paulo, mas chegou sem vida ao local.
Em nota, a direção da instituição afirma que a "criança foi socorrida por profissionais treinados e certificados como socorristas" e que vai "prestar todo o apoio possível à família do aluno, cuja dor e sofrimento não podem ser medidos".
Uma professora e uma instrurora foram indiciadas sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção de matar). Elas pagaram fiança de R$ 10.000 cada e vão responder o processo em liberdade.
Fonte : Uol

domingo, 25 de novembro de 2012

40 maneiras de estimular o seu filho - parte 1

Recentemente a Revista Crescer publicou 40 maneiras dos pais estimularem o desenvolvimento de seus filhos.
Essas dicas foram divididas em quatro pilares : intelectual, motor, social e emocional, que serão abordadas a partir de hoje e em mais três posts ao longo da semana.
Aproveitem as dicas abaixo :

Intelectual - a mente em expansão

O intelecto se abre para novos aprendizados: criatividade, lógica, capacidade de improvisação, processos sequenciais. A linguagem se desenvolve enquanto a fantasia e a realidade se dissociam
1 - Todo dia, tudo igual Desde que nasce é bom acostumar seu filho a seguir uma rotina: estabelecer a hora do banho, de dormir, de comer. Criança gosta disso porque ajuda a formar uma sequência entre os acontecimentos diários, permitindo que ela possa se organizar. Além disso, a rotina está associada a hábitos saudáveis, que são importantes para o crescimento – como ter oito horas de sono e comer direito.
2 - Arco-Íris O bebê começa a perceber as cores por volta dos 3 meses, quando a visão já não está mais tão embaçada. Por isso, nessa idade o ideal é estimulá-lo com cores fortes, que podem estar em brinquedos ou em um móbile no berço. Eles também adoram contraste: pode reparar que não faltam listras em brinquedos infantis. Com cerca de 1 ano e meio, seu filho já começa a perceber a diferença entre uma cor e outra, ainda que não saiba nomeá-las. A partir dos 2, diga: “Vamos brincar com aquela bola azul” ou “Pegue o tomate vermelho para a salada”. Assim, as cores começam a fazer parte do dia a dia.
3 - Livro amigo O papel dos pais é fundamental para que as crinaças amem ler – e aprendam a fazer dos livros um prazer, não uma obrigação. Segundo a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, para 43% dos leitores a mãe foi a principal influência no gosto por ler e, para 17%, o pai foi quem exerceu esse papel. Já a partir do terceiro mês de vida, você pode usar livros de plástico no banho. A partir do sexto, quando o bebê já consegue levar objetos à boca com as mãos, deixe livros de pano no berço – além de poder mordê-los, ele não conseguirá arrancar as páginas! Em todas as idades, fale da capa, das figuras, deixe que a criança vire as páginas, ou seja, estimule ao máximo que ela interaja com esse companheiro. Com 4 anos, peça para seu filho mostrar as letras do alfabeto que conhece ou ler as palavras que conseguir. Depois de alfabetizado, aposte em histórias com muitas rimas, já que nessa fase ele já tem uma consciência fonética considerável.
4 - Para lembrar A memória é uma forma de armazenamento do conhecimento e deve ser permeada por um contexto. Senão, vira decoreba. Comece ajudando seu filho a memorizar palavras, mostrando o objeto representado. Se vocês estão passeando na rua e cruzam com uma bicicleta, aponte e diga: “Olha, filho, uma bicicleta”. É desse modo que ele vai construindo associações. Desde o primeiro ano, ele já dirá algumas palavras e pode tentar repetir os nomes do que você mostra. Mas é a partir dos 2 anos que a capacidade de conservar informações aumenta.
5 - De improviso Criar personagens e sonhar com mundos fantásticos. Tudo isso é importante para desenvolver a criatividade dos pequenos. Contribui, inclusive, para a resolução de problemas. Para tornar a narrativa ainda mais empolgante, que tal testar a capacidade de improviso de vocês dois? Separe figuras de objetos, paisagens, cores, alimentos e animais – podem ser desenhadas ou recortadas de revistas. Enquanto um narra, o outro seleciona algumas imagens, cujos elementos retratados devem ser incluídos na narrativa. O desafio é ser capaz de encaixá-los de modo que a narrativa continue fazendo sentido. Aos 7 anos, como a criança já está alfabetizada, você pode ajudá-la a registrar as aventuras de vocês em pequenos livrinhos.
6 - Pergunte sempre Ao buscar seu filho na escola, você diz: “Como foi seu dia?” E ele responde: “Legal”. Não era exatamente o que você queria ouvir, certo? Para fugir das respostas genéricas, elabore as questões de maneira que a criança precise expressar o que pensa e justificar sua resposta. Pergunte: “O que você fez de mais legal na escola hoje?”. E ela será obrigada a desenvolver um raciocínio mais elaborado, exigindo que trabalhe habilidades linguísticas e lógicas. Aos 3 anos, já consegue relatar experiências pelas quais passou e dizer se foram boas ou ruins. Aos 4, você pode perguntar por detalhes, descrições e nomes dos colegas que estavam com ela.
7 - Bendita dúvida “Por que cachorro não come pizza?”, “É verdade que a vovó já foi criança?” Ainda que os questionamentos infantis possam desconcertar – e até constranger – os adultos, eles são essenciais para a compreensão de mundo da criança. Principalmente no que diz respeito ao processo de distinção entre real e imaginário (que ocorre por volta dos 4 anos) e da construção de relações entre os elementos conhecidos. Por isso, os “porquês” são muito bem-vindos no seu processo de desenvolvimento. Ainda que você não saiba responder a tudo o que o seu filho pergunta, mostre que a dúvida dele é pertinente e reconheça quando não souber a resposta.
8 - Feio ou bonito? O senso estético precisa ser desenvolvido aos poucos. Para incentivá-lo, comece separando duas ou três combinações de roupa e peça para a criança escolher entre elas na hora de se vestir. Com 2 anos, ela já pode dizer o que prefere. A partir dos 5, deixe que pegue sozinha o que quer vestir e, mesmo que alguns ajustes sejam necessários, tente manter o conceito que ela criou, preservando, por exemplo, a cor.
9 - “Falta muito?” A partir dos 5 anos, a criança começa a adquirir uma noção mais elaborada da passagem do tempo. Para ajudá-la nesse processo de construção de linearidade, utilize um calendário para marcar datas importantes. Acompanhe com o seu filho quanto falta para cada evento, deixando-o riscar com um giz cada dia que passa. A partir dos 7 anos, a noção temporal pode evoluir para o conceito de hora. Comece a associar o fato de o relógio marcar meio-dia com a hora do almoço, por exemplo, mostrando a posição dos ponteiros.
10 - Brincar, guardar, brincar Enquanto seu filho brinca, insista para que ele se envolva em um jogo por vez, o que contribui para a concentração. Não quer mais jogar boliche? Hora de colocar os pinos na caixa para só depois começar uma brincadeira nova. A partir dos 2 anos, seu filho pode ajudar a guardar o brinquedo que estava usando antes de pegar um novo, assim, ele desenvolve também o senso de organização. 

sábado, 24 de novembro de 2012

As diferenças entre Atividade Física e Esporte Competitivo

A atividade física pode ser entendida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos (músculos responsáveis pelos movimentos voluntários), que resulta em gasto energético maior que os níveis de repouso. Podemos acrescentar que é também qualquer esforço muscular pré-determinado, destinado a executar uma tarefa, seja ela um “piscar dos olhos”, um deslocamento dos pés, e até um movimento complexo de finta em alguma competição desportiva.
Hoje em dia, esse termo refere-se, em especial, aos exercícios executados com o objetivo de manter a saúde física, mental e espiritual. Em outras palavras, a “boa forma”. A atividade física não tem idade, porém, deve sempre ser orientada de maneira eficaz, seguindo as necessidades de cada um. O esporte pode servir como um fator motivacional e um estímulo para a criança rolar, subir e descer, engatinhar, pular, correr, entre outros.
Aliado a isso, o esporte desenvolve na criança o fator de sociabilização e constrói uma melhor educação e convívio no meio em que ela vive. Nesses tipos de atividades, os pequenos desenvolvem aprendizagens que serão úteis para o resto da vida, incluindo a construção de uma maior consciência de si mesmo, de seus potenciais e limites, além de desenvolver a forma de lidar com o outro, seja ele parceiro, adversário, técnico, professor ou mesmo torcedor.
esporte competitivo vai além da atividade física. Ele requer maiores habilidades motoras, treinamentos específicos, carga horária de treinamento elevada e compromisso com o esporte praticado. Está relacionado diretamente com a competição e com o ganhar e perder.
Vale lembrar que a “iniciação esportiva precoce” (IEP) é a atividade esportiva desenvolvida antes da puberdade, caracterizada por uma alta dedicação aos treinamentos (mais de 10 horas semanais) e, principalmente, por ter uma finalidade eminentemente competitiva. A competição se torna negativa quando a orientação está voltada exclusivamente para o produto (resultado final). Nesse enfoque, o esporte  está acima da criança, sendo a mesma, vista como um atleta em potencial e um simples objeto do treinamento.
Quando começar?
Fazer atividade física não tem contraindicação. Ela pode ser iniciada muito cedo, observando sempre os objetivos e respeitando os limites das crianças. Toda atividade física, seja ela de caráter formal ou não, possui um objetivo de estimular valências físicas muito importantes para o desenvolvimento das crianças como, por exemplo, o equilíbrio e a coordenação. É importante salientar que elas necessitam de um conjunto de atividades físicas para um desenvolvimento integral e harmonioso. Assim sendo:
1. Atividades que envolvam saltos e aterrissagens como a ginástica artística, que promovem a estimulação do bom desenvolvimento da ossatura infantil e do esqueleto;
2. Atividades de intensidade moderada (caminhadas) e vigorosa (corridas) que promovem a estimulação e o bom desenvolvimento do aparelho cardiorrespiratório;
3. Atividades que estimulem a realização de uma resistência maior do que a exercida normalmente e ajuda a fazer com que a criança tenha um melhor desenvolvimento muscular em termos de força e resistência.
0 AOS 2 ANOS
Nessa fase é importante estimular as crianças da maneira mais diversa possível e respeitar sempre o limite e o gosto da mesma. Assim sendo, devemos fazer com que a criança role, rasteje, engatinhe, quadrupeje, ande, salte com os dois pés, para então levá-la à prática de uma atividade física mais específica.
2 AOS 6 ANOS
Atividades que envolvem brincadeiras e lazer. Não deve haver cobrança dos pais sobre aprendizado do esporte praticado. Esportes recomendados: natação, ginástica artística, escolinhas de esportes. Nessa fase é recomendado o “ser criança”, ou seja, correr no parque, brincar nos parquinhos, andar de bicicleta, brincar de pega-pega, esconde-esconde, etc. Além de estimular o desenvolvimento das crianças, aumenta-se a relação entre pais e filhos, além de promover e estreitar o convívio social e familiar.
DOS 6 AOS 8 ANOS
Atividades de iniciação para reforçar as habilidades específicas de cada criança. Natação, corrida, salto, futebol, capoeira, judô, surfe e ginástica artística são algumas das atividades indicadas.
DOS 9 AOS 12 ANOS
Adequado para atividades que requisitam velocidade. Recomenda-se a prática de natação, ciclismo e atletismo.
APÓS OS 13 ANOS
A partir dessa idade, os torneios e as competições já estão liberados. É necessário, porém, que haja prevenção contra lesões físicas e traumas psicológicos.
Texto : Maria Helena S.Castro d'Ancora

Camille Muffat estabelece novo Recorde Mundial

A francesa Camille Muffat, campeã olímpica em Londres esse ano, estabeleceu neste sábado o novo recorde mundial dos 400mts nado livre, em piscina curta, durante o Campeonato Europeu que está sendo realizado em Chartres, na França.
Camille saiu forte desde o início da prova e em todas as parciais virou abaixo do recorde mundial e quebrou a marca por sete centésimos, marcando 3.54.85. O tempo anterior pertencia a inglesa Joanne Jackson com 3.54.92, desde 2009.
Este ano está sendo especial para Camille Muffat. Até agora foi campeã olímpica nos 400mts nado livre, vice-campeã nos 200mts nado livre e mais dois recordes mundiais em piscina curta, nos 400mts e 800mts nado livre.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Governo Paulista quer vender o Ginásio do Ibirapuera

Por R$ 168 milhões o governo de São Paulo quer vender o Conjunto Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Parque do Ibirapuera, inaugurado em 1957, palco, por exemplo, dos Jogos Pan-Americanos de 1963, e objeto de formidável reforma no ano passado.

Trata-se de uma área de mais de 100 mil metros quadrados e com quase 90 mil metros quadrados de área construída.

A mesma tentativa, sete anos atrás, foi feita pelo mesmo governador Geraldo Alckmin, barrada, então, pela firme atuação do secretário de Esportes à época, Lars Grael.

A proposta visa irrigar a Companhia Paulista de Parcerias, com os recursos distribuídos para as Parcerias Público-Privadas no estado, e está contida no Projeto de Lei do Governador de São Paulo de número 650.

Outras 549 propriedades do governo paulista, por todo o Estado de São Paulo, estão postas à venda, segundo foi encaminhado à Assembleia Legislativa.

O texto que você lerá abaixo é do próprio governo paulista:

“O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães é uma obra que orgulha muito o Governo do Estado de São Paulo. Com aproximadamente 100 mil m² de área, é um dos maiores e mais equipados complexos desportivos da América Latina.

Palco da realização de inúmeros eventos esportivos, culturais e de lazer, agrega uma estrutura que compreende o Ginásio Geraldo José de Almeida (mais conhecido como Ginásio do Ibirapuera), o Estádio Ícaro de Castro Mello, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô.

O conjunto possui um alojamento par 340 pessoas, tem três auditórios para 300 pessoas, três salas de condicionamento físico, sala de arco e flecha, uma pequena pista de corrida, parque para recreação, três quadras oficiais de tênis, duas quadras poliesportivas descobertas e estacionamento par 550 veículos

Recebe o nome de um dos mais respeitados homens do esporte nacional: Constâncio Vaz Guimarães, advogado e procurador fiscal que dedicou 46 anos de vida ao esporte. Decatleta, profundo conhecedor do atletismo, entre outros feitos de destaque, foi nomeado presidente da delegação Olímpica nos jogos de Berlim, em 1936.

No local funciona ainda o programa olímpico Projeto Centro de Excelência, que desde sua criação em 1984 atende atletas oriundos de todo Estado em regime de internato e atendimento integral, nas modalidades de judô, atletismo, natação e voleibol.

O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães está localizado na Rua Manoel da Nóbrega, 1361″.

Em região altamente valorizada e às vésperas de o país receber os Jogos Olímpicos, o governo tucano quer se desfazer de um patrimônio desse quilate.

E não se trata de privatizá-lo, mas, sim, de vendê-lo, pura e simplesmente, certamente para que se construam novos espigões na congestionada cidade que não pode parar, e está parando, numa de suas poucas áreas agradáveis.

Nota do blog: A assessoria de imprensa do governo paulista, da mesma maneira agressiva com que já desmentiu até que houvesse uma onda de violência no Estado, soltou nota ao UOL onde diz em seu trecho substantivo que “a lei exige que a Companhia Paulista de Parcerias (CPP), responsável por viabilizar as parcerias, apresente garantias contratuais e financeiras – o que não significa vender os imóveis. A inclusão do Ginásio do Ibirapuera como lastro se justifica exatamente pelo valor imobiliário e atende a finalidade de dar ainda mais segurança nas operações deste tipo. Nesta lista de patrimônios do Estado também consta, por exemplo, o prédio onde está instalada a sede do Ministério Público. Será que o colunista acha que esse imóvel também está à venda? Obviamente, não está”.

Ocorre que o Projeto de Lei é textual ao dizer:

Artigo 2º – Para fins do disposto na Lei nº 11.688, de 19 de maio de 2004, fica a Fazenda do Estado autorizada a alienar os imóveis indicados no Anexo II desta lei, inclusive para destiná-los à integralização do capital social da Companhia Paulista de Parcerias – CPP, bem como utilizar o produto de sua alienação para essa finalidade.

Ou seja, uma coisa é dizer que não pretende isso ou aquilo, outra é o que se pede para ser aprovado como lei à Assembleia Legislativa: categoricamente a autorização para a alienação dos imóveis.

Talvez não se queira mesmo vender o prédio do Ministério Público.
Mas o Conjunto Esportivo já foi, como informado na nota do blog, objeto de tentativa semelhante sete anos atrás. Dái...
Fonte: Blog Juca Kfouri

Natação Australiana em Crise


A performance da equipe nos Jogos Olímpicos de Londres ainda gera muita confusão nas águas australianas. Pela primeira vez desde 1976, os australianos não ganharam medalha de ouro nas Olimpíadas isso fica ainda mais complicado se comparadas as performances de Beijing em 2008 com seis medalhas de ouro,  e sete medalhas de ouro nos Jogos de Atenas em 2004.
Uma investigação paralela contratada pela Swimming Australia está em andamento. Antes mesmo da conclusão da investigação, quatro treinadores da comissão técnica nacional já anunciaram suas demissões. O treinador da Seleção Júnior Vince Raleigh, o treinador paraolímpico Brendan Keogh, mais o cientista Bernard Savage e o treinador das águas abertas Greg Towle.
A coisa ficou ainda pior quando o Chefe Executivo da entidade, Kevin Neil, anunciou o seu pedido de demissão. Neil que recém havia concluído um evento que reunirá as Seleções da China e África do Sul para um Tri Meet no próximo ano e que irá premiar a seleção campeã com 500 mil dólares australianos.
Uma tarefa dura e complicada para Barclay Nettfold, recém eleito novo presidente da Swimming Australia que fala na contratação de dois treinadores estrangeiros para o selecionado nacional.
Fonte: Bestswimming