Elas pulam, correm, brincam, sobem escadas, dão cambalhotas e mesmo assim a "pilha" não acaba. Além da agitação excessiva, não conseguem terminar as tarefas que começam, perdem o interesse rápido, são impulsivas, dão respostas antes da pergunta terminar e não conseguem esperar sua vez.
Enfim, manter o foco é o grande desafio para as crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, também conhecido pela sigla TDAH.
“A síndrome afeta o funcionamento do cérebro, mais precisamente o córtex pré-frontal, região que fica bem acima dos olhos e é responsável pela concentração”, explica Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de SP. “Assim, é comum que as crianças que nasçam com o transtorno apresentem menor rendimento na escola e dificuldades cognitivas”.
Hoje, o tratamento para a TDAH é feito através de medicação, mas pesquisas recentes vêm mostrando que outros recursos como terapias e exercícios físicos podem ajudar a criança a melhorar sua atenção.
Enfim, manter o foco é o grande desafio para as crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, também conhecido pela sigla TDAH.
“A síndrome afeta o funcionamento do cérebro, mais precisamente o córtex pré-frontal, região que fica bem acima dos olhos e é responsável pela concentração”, explica Armando Ribeiro, psicólogo e coordenador do Programa de Avaliação do Estresse do Hospital Beneficência Portuguesa de SP. “Assim, é comum que as crianças que nasçam com o transtorno apresentem menor rendimento na escola e dificuldades cognitivas”.
Hoje, o tratamento para a TDAH é feito através de medicação, mas pesquisas recentes vêm mostrando que outros recursos como terapias e exercícios físicos podem ajudar a criança a melhorar sua atenção.
Exercícios e concentração
Um pequeno estudo da Michigan State University, publicado no Journal of Pediatrics, olhou os efeitos a curto prazo de uma sessão de exercícios na capacidade cognitiva das crianças.
Para isso, 20 crianças com diagnóstico ou suspeita de TDAH e 20 crianças sem a condição - todas com idades entre 8 e 10 anos e mesma renda familiar - passaram por testes de soletração, leitura e matemática em dois momentos: após 20 minutos de exercício em uma esteira e após 20 minutos de leitura.
E os resultados mostraram a influência das atividades físicas na concentração: os dois grupos tiveram melhor desempenho após a sessão de exercício do que depois da leitura. Nos testes, o grupo com TDAH respondeu corretamente 80% das questões após a leitura contra 84% após o exercício.
"Precisamos saber ainda quanto tempo duram os efeitos do exercício e como poderiam ser combinados com os tratamentos tradicionais para TDAH”, disse o pesquisador líder Matthew Pontifex. “Mas ficou óbvio que os exercícios têm um benefício adicional sobre a cognição".
Para Armando, o importante é incentivar a atividade física em todas as crianças, não apenas para aquelas com sintomas do transtorno, pois o sedentarismo é um grande inimigo da saúde e pode ser inclusive prejudicial para o desenvolvimento cognitivo da criança.
"As atividades físicas aceleram a frequência cardíaca e com isso há a liberação de substâncias como a dopamina e a noradrenalina que estão relacionadas ao aumento da atenção, concentração", explica.
"Além disso, alguns estudiosos apostam que os exercícios físicos induzem a neuroplasticidade, ou seja, o aumento de volume cerebral e capacidade do nosso cerébro de formar novas ligações entre os neurônios, fato importantíssimo para aprimorar as habilidades cognitivas”.
Um pequeno estudo da Michigan State University, publicado no Journal of Pediatrics, olhou os efeitos a curto prazo de uma sessão de exercícios na capacidade cognitiva das crianças.
Para isso, 20 crianças com diagnóstico ou suspeita de TDAH e 20 crianças sem a condição - todas com idades entre 8 e 10 anos e mesma renda familiar - passaram por testes de soletração, leitura e matemática em dois momentos: após 20 minutos de exercício em uma esteira e após 20 minutos de leitura.
E os resultados mostraram a influência das atividades físicas na concentração: os dois grupos tiveram melhor desempenho após a sessão de exercício do que depois da leitura. Nos testes, o grupo com TDAH respondeu corretamente 80% das questões após a leitura contra 84% após o exercício.
"Precisamos saber ainda quanto tempo duram os efeitos do exercício e como poderiam ser combinados com os tratamentos tradicionais para TDAH”, disse o pesquisador líder Matthew Pontifex. “Mas ficou óbvio que os exercícios têm um benefício adicional sobre a cognição".
Para Armando, o importante é incentivar a atividade física em todas as crianças, não apenas para aquelas com sintomas do transtorno, pois o sedentarismo é um grande inimigo da saúde e pode ser inclusive prejudicial para o desenvolvimento cognitivo da criança.
"As atividades físicas aceleram a frequência cardíaca e com isso há a liberação de substâncias como a dopamina e a noradrenalina que estão relacionadas ao aumento da atenção, concentração", explica.
"Além disso, alguns estudiosos apostam que os exercícios físicos induzem a neuroplasticidade, ou seja, o aumento de volume cerebral e capacidade do nosso cerébro de formar novas ligações entre os neurônios, fato importantíssimo para aprimorar as habilidades cognitivas”.
Fonte : Revista Crescer
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