Uma história de renascimento. Uma história que impressiona – porque mostra como pode ser frágil a vida humana. E uma história que emociona – porque envolve a quase morte de uma criança
Camila, de onze meses, brincava perto de um balde dentro de casa, em Ouro Preto, quando se afogou. Ela foi retirada da água pela prima, Roseli Natividade. “Quando eu voltei para a cozinha, ela estava de cabeça para baixo dentro do balde”, conta.
Por telefone, os bombeiros ensinaram as técnicas de reanimação.
“Para fazer respiração boa a boca, colocar ela de lado e fazer pressão no tórax”, lembra a tia de Camila, Rosângela Ferreira.
Quando os bombeiros chegaram, a menina não apresentava sinais de vida. Foi a caminho para um hospital de Ouro Preto que o sargento Moisés Dias de Paula teve a ideia de usar uma caneta.
“Tirei a tampa, a carga e coloquei sobre as vias aéreas respiratórias. Ela começou a soltar os gases da barriga, que estava inchada. Nessa desobstrução saía saliva com cor de sangue”, descreve o sargento.
“Tirei a tampa, a carga e coloquei sobre as vias aéreas respiratórias. Ela começou a soltar os gases da barriga, que estava inchada. Nessa desobstrução saía saliva com cor de sangue”, descreve o sargento.
Segundo os médicos, ao introduzir o corpo da caneta na garganta da criança e soprar com força, o bombeiro ajudou na oxigenação de Camila. Eles alertam que esta é uma técnica de emergência e que só pode ser feita por profissionais treinados.
“Se não fosse a agilidade dos bombeiros e dos paramédicos, talvez tivesse sido pior. Talvez a Camila não estivesse aqui hoje celebrando o Natal”, diz o tio da menina, Rodrigo Alvarenga dos Passos.
Camila foi levada de helicóptero para o Hospital João XXIII, na capital. Segundo os médicos do pronto-socorro, graças ao atendimento rápido e correto dos bombeiros, o quadro de saúde da criança é estável e evolui bem. Ela ainda respira com ajuda de aparelhos e vai permanecer internada para acompanhamento médico.
“Ela não apresenta nenhuma sequela motora, que poderia ser secundária à parada cardiorrespiratória. Ela tem tudo para evoluir bem, sem sequela, por enquanto”, diz o médico Tarcísio Versiani.
Para o bombeiro e para a família, este Natal ganhou um novo sentido:
“É um milagre para todos nós da família”, exalta uma familiar de Camila.
“Agora meu desejo é, quando a criança retornar, chegar à residência dela e abraçá-la”, planeja o sargento Moisés Dias de Paula.
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