A revista Pediatrics publicou, neste mês, um estudo que indica a relação entre o desenvolvimento do cérebro da criança e o consumo de vitamina D pela mãe durante a gestação. Foram medidas as quantidades da substância em 2 mil mulheres, além do desenvolvimento cerebral e das capacidades psicomotoras de seus filhos de até 14 meses.
Os pesquisadores apontaram resultados melhores em filhos de mães que consumiram valores ideais de vitamina D - que age como um hormônio - durante a gestação."Este estudo ajuda a provar que as mulheres grávidas não devem ser deficientes em vitamina D", disse a médica neonatologista Valencia Walker, uma das autoras do estudo, ao portal Babble. Pesquisas relacionam o baixo índice dessa vitamina a complicações gestacionais, como o diabetes e o nascimento prematuro.
Muitas mulheres têm estoques da vitamina D abaixo do limite recomendado pelos médicos e tentam reverter esse quadro por meio da alimentação ou suplementos. Aquelas com sobrepeso ou negras, especialmente as que vivem em países nórdicos, estão mais suscetíveis às deficiências vitamínicas.
Uma alimentação variada, que inclua alimentos ricos em vitamina D – como ovos, sardinha e iogurte – e exposição controlada ao sol são importantes formas de prevenção desse déficit.Tomar um pouco de sol é a maneira mais eficiente e natural de aumentar esses índices. Deve-se ressaltar, porém, que a recomendação médica é a de que as mulheres usem protetor solar para se proteger da exposição direta aos raios solares.
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