Michael Phelps com crianças no Complexo do Alemão Rio de Janeiro |
Dentro da piscina, Michael Phelps sempre teve pressa. Em sua primeira visita ao Rio, foi obrigado a esperar. O maior campeão olímpico da história chegou ao Complexo do Alemão na manhã desta terça-feira dentro de uma van e levou um chá de cadeira das autoridades. A previsão era de que o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, estivessem lá para recepcioná-lo. Mas nenhum dos três apareceu. Com isso, o nadador americano teve de aguardar cerca de meia hora dentro do carro até a chegada da secretária de Esporte e Lazer, Márcia Lins. Do lado de fora, entre crianças e adultos, mais de 100 cariocas ansiosos aguardavam o ídolo.
Às 10h45m, Márcia Lins chegou e abriu a porta da van para a saída do astro. O secretário municipal de Esporte e Lazer, Romário Galvão, também estava no Alemão para recepcionar o atleta, que visita o Rio a convite de um dos seus patrocinadores. A organização do evento informou que o governo chegou a fazer uma vistoria no local na segunda-feira, mas um comunicado avisou que Paes e Cabral não poderiam ir, sem informar o movito. Nuzman disse que se atrasaria 50 minutos, mas até meio-dia não tinha aparecido no Alemão.
Assim que Phelps colocou o pé fora da van, as crianças avançaram sobre ele, e ficou difícil até para andar. De barba e sorridente, caminhou até a piscina da Vila Olímpica Carlos Castilho, onde uma faixa de boas-vindas o aguardava. Sob o sol forte do Rio, o americano balançava a camisa polo azul para tentar aliviar o calor. E apesar das ausências, agradeceu às autoridades pela chance de visitar o Rio.
- É a minha primeira vez no Brasil. Agradeço a oportunidade dada pelo governador e pelo prefeito. Minha missão é justamente divulgar a natação pelo mundo, e é muito bom poder fazer isso aqui no Rio de Janeiro. Espero ter outras oportunidades de voltar aqui - afirmou.
Márcia Lins informou que o governo estadual está finalizando uma pesquisa sobre esporte que coloca a natação em lugar privilegiado na rotina do carioca.
- Nós fizemos uma pesquisa que vai ajudar no trabalho de investimento no esporte. Ouvimos a população para saber em qual esporte eles gostariam de ver investimento e, surpreendentemente, não deu futebol e nem vôlei. Deu natação - avisou.
Logo após a cerimônia de boas-vindas, Phelps ganhou a chance de aliviar o calor. Trocou a calça e a camisa polo pela sunga e caiu na piscina do Alemão com as crianças. De touca e óculos, orientou a garotada carioca. Só não deu para disfarçar a pinta de "gringo": com os braços e o pescoço bronzeados, exibiu a marca da camisa na pele branca.
Com a ajuda de um tradutor à beira da piscina, Phelps tentou passar alguns ensinamentos com frases soltas:
- Quando precisarem respirar, respirem. Rodem o braço para acelerar o metabolismo. Mantenham o corpo na horizontal - dizia o nadador, que depois viu uma pequena competição entre as crianças e entregou medalhas aos vencedores.
Aos 27 anos, o americano anunciou sua aposentadoria após os Jogos de Londres, quando chegou à incrível marca de 22 medalhas olímpicas, sendo 18 de ouro. Ele chega o Rio uma semana depois de outro astro olímpico, o corredor Usain Bolt. Mas se Bolt é o homem mais veloz do mundo, a visita do nadador é bem mais rápida. Phelps volta para os Estados Unidos ainda nesta terça-feira.
Às 10h45m, Márcia Lins chegou e abriu a porta da van para a saída do astro. O secretário municipal de Esporte e Lazer, Romário Galvão, também estava no Alemão para recepcionar o atleta, que visita o Rio a convite de um dos seus patrocinadores. A organização do evento informou que o governo chegou a fazer uma vistoria no local na segunda-feira, mas um comunicado avisou que Paes e Cabral não poderiam ir, sem informar o movito. Nuzman disse que se atrasaria 50 minutos, mas até meio-dia não tinha aparecido no Alemão.
Assim que Phelps colocou o pé fora da van, as crianças avançaram sobre ele, e ficou difícil até para andar. De barba e sorridente, caminhou até a piscina da Vila Olímpica Carlos Castilho, onde uma faixa de boas-vindas o aguardava. Sob o sol forte do Rio, o americano balançava a camisa polo azul para tentar aliviar o calor. E apesar das ausências, agradeceu às autoridades pela chance de visitar o Rio.
- É a minha primeira vez no Brasil. Agradeço a oportunidade dada pelo governador e pelo prefeito. Minha missão é justamente divulgar a natação pelo mundo, e é muito bom poder fazer isso aqui no Rio de Janeiro. Espero ter outras oportunidades de voltar aqui - afirmou.
Márcia Lins informou que o governo estadual está finalizando uma pesquisa sobre esporte que coloca a natação em lugar privilegiado na rotina do carioca.
- Nós fizemos uma pesquisa que vai ajudar no trabalho de investimento no esporte. Ouvimos a população para saber em qual esporte eles gostariam de ver investimento e, surpreendentemente, não deu futebol e nem vôlei. Deu natação - avisou.
Logo após a cerimônia de boas-vindas, Phelps ganhou a chance de aliviar o calor. Trocou a calça e a camisa polo pela sunga e caiu na piscina do Alemão com as crianças. De touca e óculos, orientou a garotada carioca. Só não deu para disfarçar a pinta de "gringo": com os braços e o pescoço bronzeados, exibiu a marca da camisa na pele branca.
Com a ajuda de um tradutor à beira da piscina, Phelps tentou passar alguns ensinamentos com frases soltas:
- Quando precisarem respirar, respirem. Rodem o braço para acelerar o metabolismo. Mantenham o corpo na horizontal - dizia o nadador, que depois viu uma pequena competição entre as crianças e entregou medalhas aos vencedores.
Aos 27 anos, o americano anunciou sua aposentadoria após os Jogos de Londres, quando chegou à incrível marca de 22 medalhas olímpicas, sendo 18 de ouro. Ele chega o Rio uma semana depois de outro astro olímpico, o corredor Usain Bolt. Mas se Bolt é o homem mais veloz do mundo, a visita do nadador é bem mais rápida. Phelps volta para os Estados Unidos ainda nesta terça-feira.
Fonte : Globo Esporte
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