Dormir até mais tarde, fazer passeios diferentes, se divertir com um monte de brincadeiras. Essas são uma das melhores coisas das férias. Mas, além de descanso e diversão, esse período pode ser muito benéfico para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, como mostrou um novo estudo feito pela Academia Norte-Americana de Pediatria (AAP).
Após cinco anos acompanhando de perto a rotina de escolas espalhadas pelos Estados Unidos, os pesquisadores chegaram à conclusão de que deveria haver um intervalo maior entre uma aula e outra, já que essas pequenas pausas entre as aulas e as maiores entre os semestres, ou seja, as férias, são essenciais para preparar a criança para novos conteúdos, além de deixar seu filho mais disposto para o aprendizado na volta às aulas. Apesar de não definir um período de tempo ou número de pausas, a Academia pede que mais estudos sejam feitos nessa área para que haja uma conclusão mais específica.
De acordo com os pesquisadores, o intervalo melhora a concentração para a próxima aula, enquanto as férias ajudam na sedimentação do conteúdo pelo cérebro da criança. É claro que elas podem esquecer alguns conceitos mais específicos, mas, segundo os cientistas, muitas das informações aprendidas ao longo do ano ficam mais claras por meio das brincadeiras.
“Durante as férias, as crianças montam um quebra-cabeça de tudo aquilo que elas aprenderam na escola”, diz a psicóloga Nívea Fabrício, diretora pedagógica do Colégio Graphe (SP), que ao longo de mais de 35 anos fez uma pesquisa observacional sobre o tema. “Eu percebo que elas voltam mais amadurecidas. Aquela que é mais tímida, fica mais falante, a que tem dificuldade em matemática, vem mais disposta para aprender a matéria.” Ou seja, as férias também ajudam no desenvolvimento da criança – e isso faz com que ela consiga se concentrar e aprender mais.
Após cinco anos acompanhando de perto a rotina de escolas espalhadas pelos Estados Unidos, os pesquisadores chegaram à conclusão de que deveria haver um intervalo maior entre uma aula e outra, já que essas pequenas pausas entre as aulas e as maiores entre os semestres, ou seja, as férias, são essenciais para preparar a criança para novos conteúdos, além de deixar seu filho mais disposto para o aprendizado na volta às aulas. Apesar de não definir um período de tempo ou número de pausas, a Academia pede que mais estudos sejam feitos nessa área para que haja uma conclusão mais específica.
De acordo com os pesquisadores, o intervalo melhora a concentração para a próxima aula, enquanto as férias ajudam na sedimentação do conteúdo pelo cérebro da criança. É claro que elas podem esquecer alguns conceitos mais específicos, mas, segundo os cientistas, muitas das informações aprendidas ao longo do ano ficam mais claras por meio das brincadeiras.
“Durante as férias, as crianças montam um quebra-cabeça de tudo aquilo que elas aprenderam na escola”, diz a psicóloga Nívea Fabrício, diretora pedagógica do Colégio Graphe (SP), que ao longo de mais de 35 anos fez uma pesquisa observacional sobre o tema. “Eu percebo que elas voltam mais amadurecidas. Aquela que é mais tímida, fica mais falante, a que tem dificuldade em matemática, vem mais disposta para aprender a matéria.” Ou seja, as férias também ajudam no desenvolvimento da criança – e isso faz com que ela consiga se concentrar e aprender mais.
O responsável por isso é o subconsciente. Muito mais do que acontece com adultos, o subconsciente das crianças age como uma verdadeira esponja, absorvendo as informações que ela ouve e vive. É dentro dele que as coisas vão se elaborando e as peças se juntam. Mas, para que isso aconteça, a cabeça precisa de tempo, de descanso.
Por isso, o alerta dos especialistas pede o bom senso dos pais. Mesmo quando as crianças não estão de férias, é muito importante que elas dediquem parte do seu dia ao descanso mental e às brincadeiras que desejarem. Escola, inglês, futebol... uma agenda cheia de atividades no dia pode sobrecarregar e levar ao estresse. Além disso, é importante os pais perguntarem aos filhos sobre o que eles realmente desejam fazer.
Fonte : Revista Crescer
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