quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

As crianças e o fumo passivo

De acordo com as autoridades americanas de saúde, não há nível seguro de exposição à fumaça do tabaco e, por isso, a única medida capaz de proteger as crianças e as famílias é manter o ambiente que frequentam livre do cigarro.
Existem milhares de trabalhos científicos que mostram a relação entre a fumaça de cigarro e o aumento de doenças na infância (para não dizer de adultos), entre elas:
1. Infecções de vias aéreas inferiores (pneumonias);
2. Morte súbita do recém-nascido;
3. Infecção de ouvido;
4. Aumento da gravidade dos casos de asma.
Desde 1992, o tabaco está relacionado entre as substâncias que podem causar câncer e é o responsável por 15.000 mil internações de crianças americanas todos os anos. Elas não fazem uso do cigarro, mas em grande maioria são fumantes passivas e suas casas são consideradas a principal fonte de contaminação, assim como os carros particulares que possuem o ambiente pequeno, considerados locais de maior risco.
Muitos pais sabem disso e evitam fumar na frente do filho, mas só essa atitude não basta, uma vez que os resíduos da fumaça impregnam em estofados, tapetes, cortinas e outras superfícies, podendo permanecer nesses ambientes por muito tempo.
A melhor política é abandonar o hábito de fumar, pois protege todos que estão ao redor do fumante. Quando isso não for possível, tenha uma ação clara para sua família, não permitindo fumar em casa, no carro ou em lugares em que você e as crianças frequentem a maior parte do tempo.
No estudo, Pais fumantes em seus carros com as crianças presentes, os pesquisadores entrevistaram 795 pais sobre a sua política e o comportamento de expor seus filhos a fumaça do tabaco em seus carros.
No total, 73% dos pais admitiram que alguém fumou em seus carros nos últimos 3 meses. Dos 562 pais que não têm uma política de carro livre do uso de cigarro, 48% fumavam dentro do automóvel quando seus filhos estavam presentes.
A maioria dos pais aprova uma política nos lares livre do fumo, mas apenas 24% deles tinham uma política de estar no carro sem a presença do cigarro. Poucos pais que fumam (12%) foram aconselhados por um prestador de cuidados de saúde pediátrica para ter o automóvel livre de fumo.
Como se pode ver nesse estudo, não basta ter o conhecimento, precisa agir para por em prática o conhecimento sobre o assunto e ajudar nossos filhos e familiares a ter hábitos de vida saudáveis.
Por Dr. José Luiz Setúbal

Nenhum comentário:

Postar um comentário