sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ondulação liberada para o nado de peito ?

Kosuke Kitajima
A Fina realizará no dia 25 de julho, em Barcelona, uma assembleia geral com os membros do seu bureau e da sua comissão técnica de natação. Neste Congresso a Fina irá discutir possíveis mudanças de regras na modalidade, que podem entrar em vigor já em janeiro de 2014, caso sejam aprovadas pela entidade.
Os membros da Assembleia Geral irão discutir e analisar diversos assuntos relacionados a natação e questões de logísticas da arbitragem. Porém, o que mais causa debate e discussões são as possíveis mudanças na saída submersa do nado peito.
De acordo com a nova regra, nos 15 metros iniciais os atletas poderão executar quantas pernadas quiserem. Atualmente a regra diz que o nadador só pode fazer uma pernada e uma golfinhada. Com a mudança, os primeiros 15 metros seriam totalmente “livres” para os atletas encaixarem seu nado em seguida. O assunto começou a ser discutido na Convenção Mundial da Fina, ano passado, em Moscou e voltou em pauta agora as vésperas do Mundial de Barcelona.
A maioria dos melhores nadadores do nado peito já foram desclassificados ou pelo menos foram temas para polemicas.  Com certeza ,o caso mais famoso foi o do Japonês Kosuke Kitajima nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 que na ocasião sofreu o protesto de todo o comitê olímpico norte americano. Mas brasileiros também já foram alvos de polêmicas como o campeão mundial dos 50 peito, Felipe França e o semi-finalista olímpico dos 200 peito, Tales Cerdeira.
Porém, um tema que poderia sanar muitas dúvidas e foi excluído de debates pela entidade. Trata-se da utilização de câmeras subaquáticas para auxílio da arbitragem. Diversas modalidades já aderiram ao uso de tecnologia e câmeras estratégicas, mas a Fina ainda é contra essa medida e não há no momento nenhum indício que essa medida seja validada.
Pelo visto, o nado peito continuará a ser o mais polêmico entre os quatros estilos da natação (disparado). Não importa a decisão da FINA, o mais importante é não haver deslealdades entre os atletas.
Texto : Guilherme Freitas

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